quarta-feira, 29 de abril de 2009

O trabalhador e a Tortura


Parando para pensar:

Em homenagem ao 1º de maio e por que amo o tema , gostaria de dividir com vocês um assunto polêmico, porém de grande valia no nosso dia-a-dia:

Eu li um artigo no livro História em Revista, que relata como eram os métodos de trabalho na época da Revolução Industrial (Aquela época triste que, por não existirem leis que amparassem o trabalhador, os mesmo eram obrigadas a trabalhar mais de 16 horas por dia, desde crianças até a velhice sem aposentadoria, ou seja até morrer.)

Bom, o artigo em questão, relatava que o empregador, ou seja, o patrão, tinha o direito de bater nos seus funcionários, por atrasos ou desacato. Também podiam, caso os trabalhadores pegassem piolhos, passar piche no couro cabeludo e ...PUXAR!!! Arrancando todos os seus cabelos! UI, ui ui ui ui ui!!!!

Hoje em dia os empresários reclamam muito que a Lei só favorece o trabalhador, e culpam sempre o pobre do empregado nos casos de crise, exigindo do governo uma flexibilização das Leis Trabalhistas. E olha que tem deputado que apóia a idéia gente! Cuidado! Não podemos deixar isso acontecer!

Mas, gente foram séculos de torturas e apenas 50 ou 60 anos que as leis trabalhisas dignas, foram criadas. Ir contra isso, dissolver o que à duras penas foi alcançado, seria um grande retrocesso.

Nesse dia do Trabalho desejo a todos nós, PAZ e condições dignas de trabalho.

E que ninguém tire de nós esse direito maravilhoso que por trás de muita luta e sangue, nossos antecepassados nos garantiram!

bjo
bjo

quinta-feira, 23 de abril de 2009

A palavra é: IMPACTO

Em sites e jornais, recentemente, noticiou-se sobre o impacto nas contas da Previdência Social que o aumento do salário mínimo irá causar em 2010. Manchetes deram ênfase ao aumento da despesa, como já seria de se esperar na mídia tradicional. Quase chego a sentir remorso por ler essas manchetes escritas dessa maneira. Ao menos, lendo o corpo do texto que as acompanham, pode-se vislumbrar explicações que demonstram a coerência da medida, como o recorde em arrecadação para a previdência, como a previsão na lei de diretrizes orçamentárias.

Uma novidade como essa poderia ter seu título confeccionado mais sob uma perspectiva social que econômica, com base em premissas de interesse público, afinal, o objetivo do estado é levar bem-estar e justiça social ao povo.

Pensando nisso, a manchete então poderia vir assim...

"Aumento no Salário Mínimo compensa perdas do passado"
"Aumento do Mínimo repõe perdas inflacionárias"

Acredito que, dessa forma, a informação ao leitor seria mais autêntica, porque teria mais identidade com sua realidade, e não com a realidade técnica das contas da máquina governamenal. Em vez de se ressaltar o gasto público, ressaltar-se-ia o ganho de cada beneficiário, na própria manchete.

E o pior é que a impactante palavra "impacto" foi pronunciada pelo Secretário da Previdência Social. Fico pensando agora no aumento de cem por cento do salário mínimo proposto por João Goulart e acatado por Getúlio em 1954... que palavra seria adequada para um aumento desses? Prefiro nem saber.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Dois Poemas

Ciúme

O amor é uma coisa fantástica
O ciúme, uma coisa concreta
E um pouco de pés no chão
É concretude que ajuda a voar

O leito é o dono do rio?

Tenho me visto bem!
Ela é veias e artérias que
fulguram ao me ver
De onde vem todo esse sangue
Que venha com força
Talvez fulgurem por fulgurar
E eu me achando!
Há porquês numa enxurrada?
Serei instrumento, e ela também,
De uma coisa maior
Que nos assiste calada?
Podemos tudo enganar-pintar
Eis a liberdade que nos é dada!

sábado, 11 de abril de 2009

Chá soninho



Eis que estava nos corredores empoeirados de um mini-mercado, procurando chás para me aquecer do friozinho repentino que invadiu nosso Estado (RS), quando me deparei com um pacotinho esquecido no fundo da prateleira ( mas não vencido) chamado "Chá soninho".

Peguei.

Podem me chamar de louca, mas aquele chá me deu saudade (ou nostalgia) da infância. Saudades dos chás docinhos antes de dormir, dos mates-doces para acompanhar as rodas de chimarrão dos adultos e dos ovos cozidos batidinhos numa xícara para (diziam) nos dar vitaminas.


Pode ter sido esse espírito da Páscoa, que nos traz de volta as reuniões familiares, às lembranças mais doces de uma época (pena) que não voltará mais.


Quando penso na infância, recordo logo da inocência, de crer que estamos seguros porque os pais estão em casa nos protegendo, da liberdade de poder simplesmente fazer nada sem culpa. De passar o dia brincando. Brincar o que é senão divertir-se tendo como preocupação somente a hora de ter que dormir?


E nem é porque não gosto da vida adulta nem nada, mas só de pensar que existiu uma época na nossa existência que não rir e brincar era preocupante, que respeitar os pais era incontestável, e que tomar chá soninho não significava embalar o sono e sim os sonhos, me faz de certa forma mais feliz , porém mais triste também.



Bjo
Bjo
Prity

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Bem vindos!

Alegria e Contradição

Achar dinheiro no chão, mesmo que cinco pilas, dá uma alegria na gente! Achar pensamentos, mesmo que não grandiosos, não é diferente. Deixemo-los vir, que eles vertem mais que qualquer outra coisa. Mas procuremos pensamentos maiores, também, assim como perseguimos muito mais dinheiro que apenas famigerados cinco pilas!!! :)